PRAÇA FLORIANO - CINELÂNDIA
Rio de Janeiro
Em 1939 foi doada à Municipalidade do Rio do Janeiro uma estátua
do compositor polonês romântico Frederic Chopin, oferta da
comunidade polonesa do Rio de Janeiro.
Na falta de lugar melhor, foi colocada frente ao Teatro Municipal,
onde permaneceu por 21 anos.
Em 1959, por sugestão do barítono Paulo Fortes, foi proposto
que em seu lugar se colocasse uma estátua do compositor brasileiro
Carlos Gomes, falecido em 1896.
O monumento marcaria o início da temporada lírica nacional de 1960.
Fortes, pessoalmente, mandou recolher a imagem de Chopin à noite,
frustrando assim os defensores que alegavam ser possível a
convivência dos dois gênios da música numa mesma praça.
Na mesma ocasião o mestre polonês foi levado ao poético recanto
da Praia Vermelha, local onde ainda hoje permanece.
A 16 de Janeiro de 1960 era inaugurada a nova estátua de
Carlos Gomes no pedestal da anterior e igualmente em frente
ao Teatro Municipal.
A obra foi custeada pela Secretaria de Viação e Obras da
Prefeitura do Distrito Federal, sendo assentada pela
Engenheira Elsa Osborne.
A estátua é copia de uma realizada há mais de oitenta anos
por Rodolfo Bernardelli e colocada em Campinas, cidade onde
Carlos Gomes nasceu em 1836.
Rodolfo Bernardelli retratou Carlos Gomes no momento em que
terminava uma regência e pedia silêncio à orquestra para
os aplausos, da platéia.
Ironicamente, o lugar onde se encontra é dos mais barulhentos
da área central da cidade.
Vale lembrar que dentro do Teatro Municipal existe um bronze
de Carlos Gomes esculpido por Bernardelli, colocado no hall
de acesso ás cadeiras do primeiro andar.
Existe ainda outro busto em Paquetá, bem como um teatro
homenageando o maestro, esse na Praça Tiradentes.
Colaboração:
Milton de Mendonça Teixeira
Fonte: http://www.sindegtur.org.br/2006/arquivos/b10.pdf
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