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Igeja NOSSA SENHORA DO CARMO
Antiga Santa SÉ

Horários e valores para visitas na restaurada
Igreja do Carmo da Praça XV



Visita Guiada

  • 3º feira 11 h (escolas públicas do Rio)
  • De 12:00 à 15:00 (público em geral)
  • 4º a 6º feira de 12 à 15:20
  • Sábado, domingo e feriado de 10:00 à 13:20

Espetáculo Som & Luz:
  • 3º a 6º - 13:30 / somente as 5º- 13:30 e 17:30
  • Sábado - 12:00 e 13:00
  • Domingo - 12:30 e 13:00
  • Feriado - 11:00, 12:00 e 13:00

Ingressos:
  • Visita guiada - R$ 5,00
  • Som & Luz: R$ 8,00
  • Pacote - R$ 12,00
Agende pelo telefone:
(21) 2221-0501
De 9:00 à 12:00
Horários e valores sujeitos a mudanças.


Fontes: Joelita Dias, Ana Bassi, Igreja Nossa Sra do Carmo.


Saiba mais sobre a Igreja

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo vista da Praça XV.

A igreja ao lado, com duas torres, é a Igreja da Ordem Terceira do Carmo. A Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo é uma igreja católica localizada na rua Primeiro de Março, no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, Brasil.

Foi a Sede Episcopal da Diocese até 1976, quando foi concluída a nova Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, razão pela qual também é referida como Antiga Sé.














A igreja localiza-se em frente à histórica Praça XV, ao lado dos edifícios coloniais do antigo Convento do Carmo e da Igreja da Ordem Terceira do Carmo.

Ao chegar ao Rio de Janeiro, ao final do século XVI, os carmelitas receberam como doação uma pequena capela dedicada a Nossa Senhora do Ó, na então Rua Direita.

Ao lado desta capela foi construído o Convento do Carmo. A capelinha deu lugar à Igreja na segunda metade do século XVIII.

Sua construção, realizada por Mestre Manuel Alves Setúbal, durou quinze anos. A sagração da nova Igreja ocorreu em 22 de Julho de 1770. O talha do interior foi obra posterior de mestre Inácio Ferreira Pinto, iniciada 15 anos após a sagração. [editar] Capela Real e Catedral Como a chegada da Família Real Portuguesa e sua Corte ao Rio de Janeiro, em 1808, o vizinho Paço dos Vice-Reis (atual Paço Imperial) foi próximo, D. João VI designou a Igreja do Carmo como nova Capela Real Portuguesa e, pouco mais tarde, também como Catedral do Rio de Janeiro, condição que manteve até 1977, quando foi inaugurada a nova Catedral Metropolitana, na Av. Chile.

Como Capela Real, a Igreja do Carmo foi palco de importantes eventos, como a sagração de D. João VI como Rei de Portugal, em 20 de março de 1816, após a morte de D. Maria I. Aqui também se casaram o príncipe D. Pedro, futuro Imperador do Brasil, com D. Leopoldina de Áustria, no dia 6 de novembro de 1817.

Os imperadores D. Pedro I e D. Pedro II foram sagrados nesta Igreja.

Sagração de D. Pedro I na Capela Imperial em 1822. Pintura de Jean Baptiste Debret.

A fachada foi completada apenas por volta de 1822 pelo arquiteto português Pedro Alexandre Cavroé, que deu ao edifício um frontão elevado em estilo clássico.


Após a Independência do Brasil, a Igreja do Carmo passou a ser a Capela Imperial e sediou as cerimônias de sagração dos imperadores D. Pedro I e D. Pedro II, bem como o casamento da Princesa Isabel com Gastão de Orléans, o Conde D'Eu, em 15 de outubro de 1864.

Para permitir a ligação da Rua do Cano (atual Rua Sete de Setembro) com o largo do Paço, em 1875 (1857 segundo outros autores) foram demolidas a torre e a portaria do antigo Convento.

Um passadiço elevado conectou os dois edifícios até 1890.

Por determinação do Cardeal Arcoverde, a torre foi reconstruída em 1905 e, em 1910, construiu-se o frontispício voltado para a Rua Sete de Setembro.

Estas obras afastaram o conjunto das suas linhas originais.

Em 1976, quando a nova catedral para o Rio de Janeiro foi concluída, a Igreja do Carmo perdeu a sua condição de catedral, sendo a partir daí também chamada a Antiga Sé (Sé = Catedral).

O templo apresenta planta primitivamente no formato de uma cruz latina, que, na cidade do Rio de Janeiro, só é encontrada aqui e na Igreja da Candelária.

A fachada principal da Igreja do Carmo é um tanto assimétrica devido ao posicionamento da torre, longe do corpo central. Por volta de 1900 a fachada e a torre foram muito alteradas; apenas o primeiro andar da fachada, com os três portais em estilo pombalino lisboeta, é ainda original.





A estátua em um nicho da fachada representa o santo padroeiro da cidade, São Sebastião.

Acedida por três portas, em seu interior, a nave, única, é coberta por abóbada de berço. Nas laterais abrem-se capelas profundas. A decoração do interior é a principal atração artística do edifício devido ao magnífico trabalho de talha dourada, que cobre a capela-mór, arco-cruzeiro, capelas laterais, nave e teto, executado a partir de 1785 pelo escultor Inácio Ferreira Pinto.

A estética rococó da talha é evidenciada pela elegância dos ornatos, que não chegam a cobrir toda a superfície, permitindo o contraste entre o dourado e o os fundos brancos.

O arco triunfal da capela-mór é particularmente espetacular. A iluminação do interior é feita por uma série de lunetas no teto, decorado por elegantes molduras douradas. No alto das paredes laterais da nave há uma série de tribunas que se alternam com telas ovais com pinturas dos Apóstolos, de autoria do pintor colonial José Leandro de Carvalho.

As reformas posteriores alteraram relativamente pouco o interior da igreja. A torre, reconstruída entre 1905 e 1913 pelo arquiteto italiano Rafael Rebecchi, é encimada por uma estátua, em bronze, de Nossa Senhora da Conceição.

Curiosidades
  • Uma lápide, no corredor lateral que dá acesso à sacristia, assinala que ali se encontram depositados, desde 1903, em uma urna de chumbo, parte dos restos mortais de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil, que jazem na Igreja de Santa Maria da Graça em Santarém, Portugal.



  • Em dois dos sete sinos no campanário, encontra-se gravada a data de fabricação: 1623.
  • Um desses sete sinos foi fundido por João Batista Jardineiro em 1822, ostentando as armas da Família Real Portuguesa e a inscrição: D. João VI.
  • A Igreja do Carmo teve muita importância no desenvolvimento da música erudita no Rio de Janeiro, tendo sido regentes e compositores da Capela Real, o brasileiro Padre José Maurício Nunes Garcia e o português Marcos Portugal.
Referências
  • Centro de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (2000). Guia da arquitetura colonial, neoclássica e romântica no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra.
  • Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira (2003). O rococó religioso no Brasil. São Paulo: Cosac & Naify.






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